Pesquisar este blog

Marcadores

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Aniversário do município


Hoje, São Domingos do Capim completa 119 anos de emancipação. Não sei se temos muito o que comemorar, pois a cidade vem inchando a cada ano, mas não apresenta desenvolvimento. O mercado de trabalho é restrito, a cidade cresce desordenadamente, os bairros vão se formando na marra, sem planejamento. Na periferia não há praças, não há diversão sadia para as pessoas e a violência cresce asustadoramente. Há mais ou menos três meses mataram um jovem a pauladas, no final de uma festa, e nada foi feito, pelo menos para aliviar o sofrimento da família. Ontem vi uma colega de profissão ser enterrada, vítima de um assalto na sua própria casa, e mais uma vez nada, absolutamente nada foi feito! Até quando vamos ficar nessa insegurança? nesse medo? Vendo a impunidade reinar? Onde estão os nossos representantes? Como moradora, que nasceu e cresceu neste lugar, peço socorro, primeiramente à Deus que ilumine a mente daqueles que deveriam nos representar, peço socorro às autoridades do município, do Pará e do Brasil: FAÇAM ALGUMA COISA! Mas façam URGENTE, amanhã pode ser eu, você ou nossos filhos. Nossa cidade é pequena, ainda dá tempo de colocar em ordem. Ou se toma uma iniciativa para de fato se investir no social, ou então, as autoridades tem que, pelo menos, separar uma área bem grande para fazer um novo cemitério, sabendo que a qualquer hora, qualquer um de nós pode ser a próxima vítima da violência, que aliás, é filha da corrupção que cresce na mesma proporção, pois cada vez que os politicos corruptos desviam dinheiro público para satisfazerem seus próprios interesses, falta merenda de qualidade, falta material nos hospitais, estradas não são asfaltadas, centros culturais não são criados, e outras coisas mais, só que eles esquecem que podem ser vítima de uma violência que está intimamente ligada às suas práticas inesclupulosas de desvio de verbas.

Senhor Deus, abençoe a nossa cidade, nos proteja de todo o mal e dá a todos nós o verdadeiro progresso econômico, cultural e espiritual que nos conduzirá à liberdade.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A chegada da televisão


Uma das poucas casas que tinha televisão, pelo menos que eu me lembre, era a do Seu Pedro Sodré, então, quase que todos os dias nós íamos a casa dele, nós e o resto dos moradores da cidade que, para a sorte dele, não era grande. Era novidade e todos queriam ver.
Em 1974, meu pai comprou a nossa, e eu lembro até a novela que estava passando, era Estúpido Cupido. Todo mundo queria jantar bem cedinho, só para não perder nenhuma programação, já que a energia não dava muito tempo. Acho que 17 horas todo mudo já tinha jantado, e já ficávamos ansiosos só esperando que o seu Martinho, mais conhecido por Manequim, ligasse o bendito motor de luz. Quando funcionava, eu era a primeira a ligar a TV, para assistir o meu desenho preferido: O Ze Buscapé. Lembro, também de outros programas como: "oito ou oitocentos, "Globo de Ouro", "Chico City", e outros. Mas tinha um problema, a imagem era ruim, e de vez em quando alguém tinha que virar a antena, que era daquelas espinha de peixe. Quando chovia, então, era uma tristeza...
Outro problema era na safra do milho. Meu pai pedia que o delegado lhe cedesse alguns presos de justiça para que lhe ajudassem na debulha do milho. A sala de casa ficava cheia, então eles debulhavam o milho e conversavam sobre vários assuntos, aí agente ficava praticamente só vendo as imagens, pois eles conversavam muito alto, até a luz apagar.
Eu fico pensando que a televisão mudou muito o hábito das pessoas, alterou a rotina das famílias, pois eu lembro que todo mundo almoçava e jantava junto, mas com a chegada da televisão cada um comia num horário, para não perder a sua programação, ou então pegava o prato e ia comer na frente da televisão. As pessoas já não conversavam mais com tanta frequência, nas calçadas, e dentro das casas as pessoas estavam juntas, porém mudas, petrificadas diante das imagens em preto e branco.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

janela de saudade


Hoje, finalmente, parece que a cidade voltou ao normal, depois de uma semana de comemorações. Esses dias foram bastante agitados. Da janela da casa de minha mãe observei o movimento. Na Avenida Dr. Lauro Sodré e na PA 127 as pessoas disputavam espaço com carros, motos e bicicletas. Era uma desordem total.
Parece que as pessoas estavam elétricas. A cidade não dormiu. Aquele silêncio que trazia paz e um sono tranqüilo, simplesmente não existe mais, foi substituído pelo barulho de motos, alto volume de aparelhos sonoros dos carros de propaganda, que perturbam dia e noite. A cirene do carro da polícia é constante, ouvem-se tiros no meio da noite. Bêbados e prostitutas de plantão completam esse quadro deplorável gritando palavrões, no terminal, aqui ao lado, que mais parece um cabaré.
Mas, de repente me lembrei do jeito que era a minha cidade, então eu me vi passeando naquelas antigas ruas. Agora eu olho pela janela e não vejo mais agitação, vejo dois botecos: da dona Chiquinha e da dona Mariquinha. Elas vendiam comida e algumas coisinhas. Ah! Vejo também o antigo posto médico bem onde hoje, é o monumento. De um lado da rua ficava um casarão, onde funcionava a delegacia de polícia, do outro lado, outro casarão, onde funcionavam vários órgãos.
Eu, também me lembrei do comércio do seu Sátiro, construído em cima da água, um pouco antes do velho trapiche municipal. Esse comércio pegou fogo, e durante muito tempo a molecada da época ia procurar moeda na praia. Quando aparecia uma moeda preta nos comércios, já se sabia de onde vinha. Mas, no primeiro mandato do prefeito Marçal Palheta, foi construído um novo trapiche, e no lugar do antigo, foi construído o bar Beira-mar, do seu Nenê Teixeira. Acho que foi na década de 80 Era um lugar agradável. À noite, quando saíamos da escola, nos reuníamos lá. Eu, a Isabel, a Julieta, a Alice, a Do Ó, a Betânia e outros amigos. Dançávamos qualquer dia da semana, ou simplesmente sentávamos para ouvir uma boa música.
Era lá o nosso ponto de encontro. Que saudade daquele tempo, da minha vida sem tantos compromissos, dos romances, da rodinha de amigos, dos bate-papos. Que saudade! É por isso que eu preciso escrever, pra aliviar minha alma.

domingo, 30 de agosto de 2009

O Arraial de Nazaré


Bem cedinho acordei com estrondo de fogos e lembrei que hoje é o Círio de Nazaré, festa católica que reune grande parte da população da cidade, então fui puxada por uma forte lembrança do tempo em que eu era criança. Minha avó chegava do interior, e o momento mais alegre para mim era quando ela me convidava para dar uma volta no "largo" de Nazaré, local onde se concentravam os marreteiros, os vendedores de mingau, raspadinha de coco e outras gulozeimas. ah! como eu me sentia feliz, enchendo os olhos com todo aquele colorido das barraquinhas, do carrocel, da roda-gigante...


Tinha, também a alegria da banda de música, era tradição na cidade. Os mais velhos gostavam de ouvir os músicos tocarem. Eu tenho sautade daquele tempo, daquele arraial, da banda de música e da minha avó.


O que mais eu gostava, era da pescaria que era uma banca cheinha de objetos como bonecas, maracá, pipos, pulseiras e outros. Eu gostava quando conseguia pescar uma pulseira de cobrinha. Crianças da minha época se contentavam com bem pouco, pois a televisão ainda não era presente por essas bandas. Depois do círio ainda tinha mais uns oito dias de arraial, chegava o sete de setembro e depois a festa de Nazaré, e asim, todos os dias eu ia passear com a minha avó e voltava feliz, sempre com um balão, uma pulseira de cobrinhas, um saco de pipocas ou simplismente um pirulito.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Menino encantado


Minha mãe contava que há muitos e muitos anos, às margens do Rio Guamá, morava uma família. Todos os dias eles saíam para o roçado e deixavam o filho mais velho cuidando dos menores. Uma tia que morava próximo sempre ia buscar o menorzinho e levava para sua casa. Quando a mãe chegava do trabalho, ia buscá-lo.

Numa manhã, como de costume, os pais saíram para trabalhar, deixando os filhos em casa. Logo, não demorou a tia veio buscar o caçulinha. Quando a mãe chegou, a tardinha, tomou um banho e foi a casa da irmã. Ao chegar lá e perguntar pelo filho, sua irmã lhe respondeu que não tinha ido buscá-lo, pois estava muito ocupada naquele dia. A mãe achava que ela estava brincando, mas depois, vendo que a irmã estava falando sério, entrou em desespero. O filho mais velho afirmava que a tia tinha porque tinha ido buscar o menino. E agora? A família e vizinhos se uniram e começaram a procurar a criança, mas não encontraram nenhuma pista.

Já cansados e tristes resolveram procurar os curadores da redondeza. Procuraram o Sr, João Leão, e este lhe respondeu que uma pessoa do reino dos encantados havia tomado a forma da tia do menino para pegá-lo em sua casa, e que este fora transformado em uma cobra grande, e que teria um tempo certo para ele aparecer, e se a família quisesse quebrar o encantamento e tê-lo de volta, deveria seguir todas as orientações que ele daria, do contrário ele desapareceria pra sempre. Não conformados, a família procurou um outro experiente que morava em Belém, conhecido como "Mestre Miguel". Este disse tudo o que o primeiro tinha dito.

Eu não lembro bem o resto da estória, mas parece que o menino apareceu depois de sete anos, mas a família não fez conforme o que os curadores tinham dito, e aí, o menino sumiu pra sempre e continua transformado numa grande cobra que mora no rio Guamá. Ainda existe parentes desse menino que podem confirmar esse caso.

sábado, 22 de agosto de 2009

As Ladainhas do Divino Espírito Santo


Hoje se comemora o dia do folclore, e eu me lembrei das Ladainhas do Divino Espirito Santo, um movimento religioso de caráter popular, que expressa fé e resistência, e que vem passando de geração em geração. Isso é folclore.

Os adéptos desse movimento fazem seus pedidos ao Espírito Santo, e ao alcançarem a graça, ficam na obrigação de cumprir a promessa feita a Ele, devendo, portanto, chamar os rezadores para rezar a ladainha em sua casa, oferecendo-lhes comida e bebida.

As rezas e os cantos são feitos em latim. Embora o movimento reuna grande parte de devotos no município, cabe a uma família a direção e a posse da imagem que representa o Espírito Santo, em forma de uma pombinha, toda trabalhada em bronze.

Acredita-se que o movimento é presente no Brasil desde a época colonial, como uma expressão da religiosidade popular, mas não se sabe ao certo como teve origem no município de São Domingos do Capim. Sabe-se, no entanto, que o movimento é legalmente reconhecido, possuinto, inclusive uma Escritura Declaratória, registrada no Cartório da cidade, podendo atuar com plena liberdade de culto.

Atualmente, a direção do movimento está sob a responsabilidade do Senhor José dos Santos da Silva Araújo, neto de José Araújo e bisneto de Durico Araújo, o que o caracteriza como sendo hereditário.

O movimento não tem fins lucrativos, apenas exige transporte para se deslocarem, comida e bebida para os rezadores. Se o dono da casa aceitar, é feito um bingo ou leilão para angariar recursos para a festa do santo que se realiza anualmente por ocasião da festa de Pentecostes.

Os elementos simbólicos do movimento são: a pombinha, que representa o Espírito Santo; a bandeira, e o tambor que serve para chamar os adéptos para a reza, e ao mesmo tempo anunciar a chegada na casa onde será rezada a ladainha.

Esse ritual é um exemplo da resistência da fé popular que vem ultrapassando as barreiras do tempo e, transmitindo através da oralidade suas rezas e cantos de geração em geração fazendo parte do nosso patrimônio histórico-cultural, sendo, portanto digno de respeito e admiração.

sábado, 20 de junho de 2009

A Feira

Hoje, me deu uma vontade danada de dar uma volta na cidade, e ir na beira-do-rio, meu local preferido, parei bem em frente ao antigo mercado, onde, hoje é a Câmara Municipal. Me deu uma saudade... Eu lembrei de quando vinha comprar carne. Quando o meu pai saía muito cedo, minha mãe mandava eu ir ao mercado. Era um sacrifício, pois mal eu enxergava a cabeça do açogueiro, pois ficava um montão de gente na minha frente. E quando, finalmente, resolviam me atender, eu tinha que sair correndo, por causa dos muitos cachorros que queriam pegar a carne, porque naquela época, os vendedores furavam um buraco na carne e enfiavam uma folha de açaizeiro para agente pendurar no dedo.
Eu me lembro que a feira se dava aos domingos, mas depois mudou para o dia de quinta.Conversando com o seu Pedro Sodré, que já foi Vice-prefeito na década de 70, o mesmo informou-me que a feira mudou porque o padre da época entrou em acordo com o prefeito, o sr. Carlos Gomes de Araújo, para mudar para os sábados, pois era mais conveniente, já que não havia Banco na cidade, e os idosos vinham receber aos sábados, na própria agência do FUNRURAL, e também, para que as pessoas não deixassem de ir à missa por causa das compras, e assim foi feito. No ano de 1982, no governo de Cândido Nascimento de Oliveira foi iniciada a construção de um novo mercado municipal, o qual só foi terminado e inaugurado no governo de Urbano da Luz Ferreira. Esse mercado possuía vários pontos comerciais, então o antigo foi desativado e a venda de carne passou a ser efetuada no novo mercado e por decreto municipal a feira passou a funcionar nos arredores do mesmo. Com a chegada do Banco do Brasil em 1983 acharam melhor passar a feira para a quinta,ssim ficaria melhor, já que era o dia de linha dos barcos e as pessoas poderiam aproveitar , inclusive os aposentados que poderiam receber seu benefício e ao mesmo tempo fazer suas compras, fazer consulta médica, e as mães poderiam receber seus alimentos do INAN - Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição - distribuídos no hospital.
A feira, propriamente dita se resumia a venda de farinha de mandioca, banana e uma banca de legumes e verduras do sr. Darci, mais conhecido como "Tropa". No mercado municipal havia dois talhos de carne, que funcionavam apenas aos finais de semana: um do seu Manduca e outro do seu Beca. Segundo eles, não se chegava a vender um boi, por conta dos poucos habitantes, então eles compravam apenas uma banda, e o que sobrava tinha que ser salgado, já que não havia energia direta na cidade.
Com o passar do tempo, os açogueiros construiram seus próprios açougues em diversos pontos da cidade, abandonando, assim, o mercado novo, por alegarem que ele ficava em local impróprio, ou seja, longe da beira do rio, onde, segundo eles, o movimento de colonos é maior. Os feirantes e camelôs, também abandonaram o local e voltaram a armar suas barracas na beira-do-rio. O mercado novo foi demolido e no local foi construído o ginásio municipal "Anderson Luís."


Hoje, a feira é totalmente diferente, atrai vendedores de vários municípios vizinhos. A população urbana cresceu muito, refletindo no aumento do consumo de carne, o comércio desenvolveu e a 5ª feira é bastante movimentada, mesmo porque, as pessoas do interior vêm não apenas para fazer suas compras, mas também para bater papo com os amigos, beber uma cerveginha e ouvir música nos bares, próximos ao rio.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Folclore Capimense


Quando te falam de mim,
penso nas águas do Capim,
onde vou me banhar.
Basta uma tigela de açaí,
bajara vai subir, eu quero te mostrar.

Ai, saudade meu amor, vou te levar
pra conhecer o rio Capim.
Navegar tanto até chegar na cochoeira
e o pescador tem muita história pra contar.
Ah! Como é lindo esse povo da ribeira,
sempre esperando embarcação que vai chegar

Pois é, tem muito peixe nesse rio.
Tem bari, mapará e tucunaré.
É Darino me falou
de um tal de boto encantador
Com pavolagem ele envolve as meninas.
Moça bonita já desperta o seu amor.

Tudo nesse rio é lindo.
Pororoca invadindo a foz do igarapé.
Verde que nunca se acaba
e as histórias da Proaga
cê vai ver como é que é.

Quero só cachaça pra tomar
Que cajui e taberebá
vem na vasante da maré.

(Haroldo Reis)

sábado, 16 de maio de 2009

No tempo da lamparina


Na década de 70, havia umas poucas tabernas na cidade: a do seu João Daibes, mais conhecido como Juca; a do seu Basileu e a do seu João da Mata, pelo menos essas são as que eu me lembro. As que ficavam mais perto de casa eram as duas últinas. Naquela época os produtos eram vendidos a retalho. A maneira como se arrumavam as mercadorias era totalmente diferende de hoje. As cebolas ficavam penduradas em réstias, bem ao lado ficavam os molhos de tabaco. Ao lado do balcão ficavam uns sacos grandes, cada um com um produto: arroz, feijão, milho e outros. O charque e o pirarucu vinham embalados em sacos de sarrapilheira.
Como eu era a filha mais nova, passava boa parte do dia caminhando para comprar tudo o que fosse preciso, inclusive o querosene.
Nessa época, não havia energia direta, na cidade. Contávamos apenas com o que agente chamava de motor de luz, que gerava energia das 18 às 21 horas, por isso, não podia faltar querosene para as lamparinas. Depois que completei 12 anos, comecei sentir vergonha de comprar querosene, pois agente tinha que levar um litro com um fio amarrado, para pendurá-lo no dedo. Mas se não comprasse, ficávamos no escuro, e depois que as tabernas fechavam, não tinha jeito. A luz piscava uma, duas e na terceira vez apagava de vez, e aí só restava ficar ouvindo cantiga de coruja e assovios de matinta pereira, e eu tinha um pavor delas.
Hoje, eu lembro de tudo isso com muita saudade, porque naquela época não tinha nada do que tem hoje: energia direta, telefone, computador, internet, nada de modernidade. Eram pouquíssimas as casas que tinham televisão, acho que a do prefeito, do vice prefeito e a do seu Pedro Sodré, mas nós eramos felizes. Havia tempo para conversar. Nossos pais sentavam na calçada, em frente das casa, enquanto brincávamos de roda, pira-alta, bandeirinha, mata-mata, cai no poço, etc. Eu lembro, eu sinto saudade. Todo mundo se conhecia e havia consideração, respeito e preocupação uns com os outros, é como se fosse uma só família.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Inglês gratuito

Encontrei um site de inglês gratuito. Comfira aqui.

vestibular para professor

Saiu hoje no blog do NTE a notícia de vestibular da ufpa especial para professores. Confira aqui.

São Domingos do Capim - A Capital da Pororoca

Túnel de lembranças


Nos raros momentos em que não estou fazendo nada, entro no túnel de minhas lembranças e viajo de volta para o passado. Fico numa janela que dá para o rio, lembrando de como era a cidade no tempo da minha infância e adolescência, de como eram as casas, as ruas, as tabernas. etc.
Sinto uma saudade tão grande daquela paisagem, que hoje já não é mais a mesma. Dos casarões e da pracinha tão bem cuidada pelo jardineiro. Lembro dos antigos moradores que também já não existem mais.
Acredito que, assim como eu, outras pessoas têm histórias pra contar, fotografias antigas, de como era a nossa cidade, e que gostariam de compartilhar, por isso, estamos construindo esse blog, e contamos com a colaboração de todos aqueles que queiram dar sua colaboração, na certeza de estarmos resgatando a memória de nosso município.